Hoje eu chorei ouvindo os discursos de dia dos pais.
Não pelo meu pai, mas pelo pai que eu queria dar aos meus filhos...
eu morro sempre. de quando em quando. e cada vez que eu morro renasço mais viva. eu enterro minhas lições aprendidas pra darem frutos. cremo meus defeitos, meus medos e renasço das cinzas... "Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, Depende de quando e como você me vê passar." - Clarisse Lispector
domingo, 14 de agosto de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
Não consigo entender
O tempo
A morte
Teu olhar
O tempo é muito comprido
A morte não tem sentido
Teu olhar me põe perdido
Não consigo medir
O tempo
A morte
Teu olhar
O tempo, quando é que cessa?
A morte, quando começa?
Teu olhar, quando se expressa?
Muito medo tenho
Do tempo
Da morte
De teu olhar
O tempo levanta o muro.
A morte será o escuro?
Em teu olhar me procuro.
(Paulo Mendes Campos)
sábado, 23 de julho de 2011
impotência
não posso ser agora mais do que o que sou agora.
apesar de saber como eu seria idealmente pronta. só... agora... não dá.
parece que sempre sou insuficiente...
eu queria que você não fosse tão infantil e que as coisas não precisassem ser desse jeito...
apesar de saber como eu seria idealmente pronta. só... agora... não dá.
parece que sempre sou insuficiente...
eu queria que você não fosse tão infantil e que as coisas não precisassem ser desse jeito...
domingo, 3 de julho de 2011
quando eu vou postar feliz?
Hoje sua ausencia especialmente dói.
talvez estivera sugestionada pelos textos antigos que reli, sobre o inicio do nosso amor e senti saudade daquelas promessas... mas hoje sonhei novamente com nosso filho.
como poderei um dia voltar a pensar em ter filhos com outro alguém, se vi e senti a sensação de ter nossa criança em meus braços?
mesmo que num sonho?
ah... e sentir vc envolvendo nós dois, e você e eu babando ao ver o pequeno dormir, aqueles cabelinhos espetados...
sempre a mesma cena...
como nossa família era feliz!!
não tinha nem espaço pra pensar no depois, nas coisas ruins, nas inseguranças e nos medos. medo de quê? se vc estava lá...
uma família que nunca existiu...
dói. chorei, chorei...
quando isso vai acabar? quando você vai devolver meu coraçaõ?
talvez estivera sugestionada pelos textos antigos que reli, sobre o inicio do nosso amor e senti saudade daquelas promessas... mas hoje sonhei novamente com nosso filho.
como poderei um dia voltar a pensar em ter filhos com outro alguém, se vi e senti a sensação de ter nossa criança em meus braços?
mesmo que num sonho?
ah... e sentir vc envolvendo nós dois, e você e eu babando ao ver o pequeno dormir, aqueles cabelinhos espetados...
sempre a mesma cena...
como nossa família era feliz!!
não tinha nem espaço pra pensar no depois, nas coisas ruins, nas inseguranças e nos medos. medo de quê? se vc estava lá...
uma família que nunca existiu...
dói. chorei, chorei...
quando isso vai acabar? quando você vai devolver meu coraçaõ?
saudades x mudanças
o novo lema é: "continue a nadar, continue a nadar... para achar a solução: nadar... nadar..."
isso não quer dizer que meu navio está a deriva no mar.
quer dizer que a cada vez que eu sentir vontade de "Pára o mundo que eu quero descer!!!" eu vou me lembrar:
- de quem eu sou;
- de onde eu pretendo chegar;
- de que quando eu chegar lá, vou ver um novo horizonte pra ser alcançado;
- de que acima de mim tem um Paizão fantástico, maravilhoso, amoroso e sábio, que enxerga a página completa enquanto eu só posso ler de parágrafo em parágrafo. Ele confia em mim e me dá oportunidades de aprender e pôr meu aprendizado em prática a cada dia.
eu sei que os desafios que eu enfrento são pra me preparar pra algo maior e mais bonito do que tudo que eu possa imaginar agora...
hoje eu posso surtar, porque sou humana, mas surto com a consciência do desabafo e volto a nadar mais um pouquinho... mais um passo no meu caminho... até voltar ao meu lar!
e se não fossem os desafios, as adversidades, eu não conheceria meus limites e não me daria conta de quanta ajuda eu preciso para superá-los.
agradecimentos especiais às minhas super amigas e amigos que são anjos de Deus na minha vida, que me lembrar de nadar, que me animam, fortalecem e edificam.
juntos colocamos nossos "traseiros no passado", e nos preparamos para seguir em frente.
isso não quer dizer que meu navio está a deriva no mar.
quer dizer que a cada vez que eu sentir vontade de "Pára o mundo que eu quero descer!!!" eu vou me lembrar:
- de quem eu sou;
- de onde eu pretendo chegar;
- de que quando eu chegar lá, vou ver um novo horizonte pra ser alcançado;
- de que acima de mim tem um Paizão fantástico, maravilhoso, amoroso e sábio, que enxerga a página completa enquanto eu só posso ler de parágrafo em parágrafo. Ele confia em mim e me dá oportunidades de aprender e pôr meu aprendizado em prática a cada dia.
eu sei que os desafios que eu enfrento são pra me preparar pra algo maior e mais bonito do que tudo que eu possa imaginar agora...
hoje eu posso surtar, porque sou humana, mas surto com a consciência do desabafo e volto a nadar mais um pouquinho... mais um passo no meu caminho... até voltar ao meu lar!
e se não fossem os desafios, as adversidades, eu não conheceria meus limites e não me daria conta de quanta ajuda eu preciso para superá-los.
agradecimentos especiais às minhas super amigas e amigos que são anjos de Deus na minha vida, que me lembrar de nadar, que me animam, fortalecem e edificam.
juntos colocamos nossos "traseiros no passado", e nos preparamos para seguir em frente.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
sem desculpas: fail.
Não fiz nada hoje.
E embora ontem eu tenha feito uma boa faxina aqui em casa com a ajuda da minha cunhadinha... mesmo eu nem me sentindo bem, ainda com restos de virose da praia... hoje foi um dia completamente inútil...
hoje eu não fiz nada pra fazer minha parte. =(
comecei a ler outro caderno de diário antigo. dessa vez de 2004. não me senti nem um pouco mais orgulhosa das minhas realizações até então.
basicamente tudo sobre o que eu sei escrever é minha vida sentimental.
e adivinha: ela é uma droga!
repetido mil vezes como eu era/estava insegura, muito mais do que antes... nossa que ridículo. eu sempre estava insegura então não existe antes pra comparar.
o resumo da minha existencia é: ninguém me entende então eu me apego a uma ilusão e coloco nela todas as minhas esperanças de lar, seja lá o que isso signifique, já que eu nunca tive um.
e o pior é como eu construi a imagem que tenho hoje de mim mesma... simplesmente mentindo pra mim.
vamos falar a verdade pra começar algo certo na minha vida:
- eu não sei musica.
- eu não sou a princezinha certinha.
- eu detesto não saber "por que não".
- eu sou incrivelmente dependente de motivações externas, mas péssima pra lidar com pressões.
a coisa que mais se lê nas folhas que eu escrevi é que eu estou sozinha.
e eu continuo sozinha.
e eu não acho certo apostar minhas esperanças de um dia menos solitário numa ilusão de família, porque não existe crescimento conjulgal sem crescimetno individual. e é difícil não ter apoio por mais lado nenhum.
ta difícil gostar de mim hoje.
ta difícil pensar num emprego que eu poderia fazer, porque eu não sei o que eu posso dizer de positivo sobre mim numa entrevista.
eu nunca tive medo de entrevista porque sempre soube como colocar todas as circunstâncias a meu favor. agora parece que elas não estão.
e eu continuo indefinida...
E embora ontem eu tenha feito uma boa faxina aqui em casa com a ajuda da minha cunhadinha... mesmo eu nem me sentindo bem, ainda com restos de virose da praia... hoje foi um dia completamente inútil...
hoje eu não fiz nada pra fazer minha parte. =(
comecei a ler outro caderno de diário antigo. dessa vez de 2004. não me senti nem um pouco mais orgulhosa das minhas realizações até então.
basicamente tudo sobre o que eu sei escrever é minha vida sentimental.
e adivinha: ela é uma droga!
repetido mil vezes como eu era/estava insegura, muito mais do que antes... nossa que ridículo. eu sempre estava insegura então não existe antes pra comparar.
o resumo da minha existencia é: ninguém me entende então eu me apego a uma ilusão e coloco nela todas as minhas esperanças de lar, seja lá o que isso signifique, já que eu nunca tive um.
e o pior é como eu construi a imagem que tenho hoje de mim mesma... simplesmente mentindo pra mim.
vamos falar a verdade pra começar algo certo na minha vida:
- eu não sei musica.
- eu não sou a princezinha certinha.
- eu detesto não saber "por que não".
- eu sou incrivelmente dependente de motivações externas, mas péssima pra lidar com pressões.
a coisa que mais se lê nas folhas que eu escrevi é que eu estou sozinha.
e eu continuo sozinha.
e eu não acho certo apostar minhas esperanças de um dia menos solitário numa ilusão de família, porque não existe crescimento conjulgal sem crescimetno individual. e é difícil não ter apoio por mais lado nenhum.
ta difícil gostar de mim hoje.
ta difícil pensar num emprego que eu poderia fazer, porque eu não sei o que eu posso dizer de positivo sobre mim numa entrevista.
eu nunca tive medo de entrevista porque sempre soube como colocar todas as circunstâncias a meu favor. agora parece que elas não estão.
e eu continuo indefinida...
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