sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

soneto de amor total

Amo-te tanto, meu amor ... não cante
O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude

(Vinicius de Moraes)

Um comentário:

Elaine Crespo disse...

Oi, Cristina!

Adoro poema!
escrevo contos mais adoro poemas!

Vinicius de Morais é o maior mestre, amo todo trabalho dele das crônicas aos poemas!

Lindo blog!
Esta com outro layout, né?

Lindo fim de semna!!

Beijos,

Elaine Crespo

Beijos meus