terça-feira, 24 de agosto de 2010

meus clichês

A saga crepusculo pode ser um best seller barato, e eu posso odiar a bella por não ter uma gota de amor próprio, mas eu ainda AMO essa coleção porque eu sei o que é se deixar sentir e levar por um sentimento. A Bella e o Eduard ficaram juntos no final porque é uma história clichê fadada ao sucesso. Um conto de fadas moderno e vampiresco.

Na vida real, eu não conheço nenhuma história cheia de lutas e sofrimentos que dure para sempre, muito menos que termine bem.

A tendencia natural é que quando se passar muito tempo cuidando de alguém, quando essa pessoa fica "na boa" ela vai embora. Seguir novos caminhos, conhecer pessoas que não tragam a lembrança de uma fase ruim, apenas seguir em frente. Talvez isso não seja ruim. Apenas necessário.
E acho que eu até já fiz isso...

Na vida real a gente luta pelas coisas que valem a pena, mas no exato momento que nosso amor próprio for superado por QUALQUER outro sentimento, todo o equilibrio do universo se desequilibrará no nosso caminho.

Sentimentos simples como sentir o sol numa manhã de primavera, não tem desafios? Não tem aquele mistério que faz a gente ficar pensando e pensando incessantemente?

O Jacob é gatão oras, que diabos de mistério oculto torna o Edward melhor do que ele...
Preciso reler meus livros e dessa vez torcendo pelo Jake!

Pega tudo aquilo que eu escrevi nas ultimas semanas sobre me responsabilizar por viver um sentimento complicado e joga no lixo.
O medo agora não é da dor ou de coisas complicadas. É apenas amor próprio me chamando pra realidade de usar meu livre arbítrio de sair de um padrão de relacionamentos dependentes e carentes pra buscar algo mais livre. Não fechado. LIVRE.

O maior amor que eu ja senti aconteceu quando eu resolvi não procurar motivos em porque eu gostava dele. e a cada dia era melhor estarmos juntos e todo o cuidado e atenção que seguiu disso foi consequencia simples e desmedida. Rs. Foi justamente na hora que eu achei que não teria mais que me preocupar com coisas complicadas. Mas dai ja era simples. Era apenas uma consequencia. Quem não tem um mistério sob a pele?

Então vou simplificar. Não vou correr atras do que complica. quero simplicidade. Eu assumo minhas consequências [afinal, quem não tem um mistério escondido sob a pele?], mas cresci. e quero deixar de lado essa obcessão de cuidar de quem não vai cuidar de mim.

Encerro aqui o padrão de cuidar ou ficar caída esperando cuidados. Uma relação saudável não funciona assim...

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