O livre arbítrio é a maior arma do ser humano... e como toda arma serve também para a auto destruíção.
A gente pode escolher acordar bem ou acordar mal. seguir o dia de bom ou de mau humor. pode escolher aprender com o passado e deixar ele pra trás ou carregá-lo conosco.
Mas como o plano do Papai do Céu é perfeito, aqui se faz aqui se paga.
Quem presta um pouquinho de atenção no caminho da vida que escolheu seguir, vai perceber que sempre temos uma chance de nos redimir dos nossos erros e sempre temos um tapa na cabeça pra receber pelas más ações que fizemos, mesmo as que não foram de propósito.
Eu um dia quiz amar alguém mesmo carregando a mágoa de outro amor, e sofri com medo de fazer outra pessoa sofrer (sem querer tirar a responsabilidade da pessoa que escolheu entrar no tal caminho comigo), e ele sofreu.
E agora estou aqui: caminhar ou não caminhar, heis a questão...
Se eu não for, vou contra minha própria filosofia de que não há aprendizado na vida sem paixão.
A gente se apega à medida que se apaixona, a gente cuida, e viaja na maionese pra tentar salvar aquilos e aqueles por quem nos apaixonamos, e nesse caminho descobrimos muito do que realmente somos e ensinamos de tudo o que realmente aprendemos...
Coisas que só o tempo nos faz descobrir, mas o tempo não age sozinho. As areias não podem penetrar nosso íntimo se decidirmos mantê-lo fechado.
Muitas vezes nossa própria reflexão não nos prepara para a realidade da maneira que sentimos a vida.
Se eu for, vou estar escolhendo aproveitar a torrente de sentimento que fica pressionando pra ser liberta dentro de mim, e vou conscientemente correr o risco de me abrir tanto, tanto... pra depois me fechar de novo..
Não, o que eu sinto dessa vez não é igual as outras. eu reconheço essa conexão, esse requerimento. e mais uma vez vou me envolver como eu sei que não consigo me refrear, e... e... e o resto são só esperanças e ilusões...
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